Quinta-feira, 5 de Abril de 2007

Num negro areal

 

 

Num canto negro, solto palavras ao vento e deixo-as fluir na sua imensidão nocturna.

Profiro cada palavra como de um murmúrio se tratasse.

Uma reza oculta para mim, apenas para mim.

Um pedido feito para me tranquilizar e para a minha alma clarear.

 

Num negro areal, solto palavras ao mar.

A sua essência se entranha em mim, seu aroma perfumado deixa-me completamente desnorteado.

Despejo no mar tudo o que me vai nesta negra alma, quero-a purificada.

 

Navego nos ventos das emoções e vejo a lua entregar-se ao mar.

Toco os mistérios no amanhecer, entre os anjos e os céus.

Já vi muita coisa na vida: sonhos tornarem-se reais, mas nunca eu vi nada assim.

Quando os teus olhos, olham para mim.

 

Sou apenas uma alma negra que se quer perder e deliciar nesse teu doce olhar de mel, onde mora a alegria e a felicidade.

Invejo-te…

Queria que fosses o meu destino, o meu presente, a minha felicidade e o meu tão esperado porto seguro.

 

Sonhar…

 

A palavra que reina em mim, pois além disso nada mais terei e aí continuo nesta densa escuridão que me cerca, que me rodeia.

O mesmo escuro que me impede o meu regresso…

 

Para um feliz e doce amor…

 

Alma Negra…

 


Sentido por Alma Negra às 23:31
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De carla m a 17 de Abril de 2007 às 16:03
Tenho a certeza que a tua alma, vai sofrer uma alteração, de negro passará ao arco-iris... com essa vontade que tens de amar...

Gostei de viajar squi...

Beijo


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